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1.
São Paulo; s.n; 2014. [145] p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-730769

RESUMO

O presente estudo tem como objetivo descrever a mortalidade perinatal em gestações trigemelares, e analisar os fatores preditores dos seguintes desfechos: número de crianças vivas no momento da alta hospitalar, nenhuma criança viva no momento da alta hospitalar (desfavorável) e pelo menos uma criança viva no momento da alta hospitalar (favorável). Realizado de forma retrospectiva, envolveu pacientes com gestações trigemelares que apresentavam três fetos vivos na primeira ultrassonografia realizada após 11 semanas, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), no período de 1998 a 2012. Foram incluídas 67 pacientes das quais 77,6% referiam concepção espontânea. Quanto à corionicidade, 49,2% eram tricoriônicas e 50,8% eram não tricoriônicas; 16,4% apresentavam antecedente clínico prévio à gestação e 49,2% eram nulíparas. Em relação às intercorrências, a incidência de complicações obstétricas e/ou clínicas na gestação foi de 52,2%, e de intercorrências fetais, 25,2%, dentre as quais: 13,4% mal formações, 7,5% sindrome da transfusão feto fetal (STFF), 5,9% óbito fetal (OF), 4,5% insuficiência placentária, 4,4% fetos unidos, 1,5% feto acárdico. A idade gestacional média do parto foi de 31,9 ± 3,1 semanas, dos quais 83,5% foram cesáreas. O peso médio dos recém-nascidos vivos de 1.683 ± 508 g. Em relação à discordância de peso ao nascer: 57% apresentaram até 20%, 23,2% entre 20 e 30% e 19,6% acima de 30%. A taxa de óbitos fetais foi de 31,7%o nascimentos (IC95%: 11,7 - 67,8) e a mortalidade perinatal 249%o nascimentos (IC95%: 189 - 317). O tempo médio de internação dos recém-nascidos, que foram de alta vivos, foi de 29,3 ± 24,7 dias. A predição dos desfechos foi investigada por meio de regressão logística "stepwise", e incluiu as seguintes variáveis: idade materna, paridade (nulípara ou um ou mais partos anteriores), antecedente clínico, idade gestacional do primeiro ultrassonografia no HCFMUSP, corionicidade (gestações...


The present study, involving triplet pregnancies, describes perinatal mortality and investigates predictors of the following outcomes: number of children alive, no child alive (unfavorable outcome) and at least one child alive (favorable outcome) at hospital discharge. It is a retrospective study involving triplet pregnancies with live fetuses at the first ultrasound scan, performed after 11 weeks of gestation, at the Department of Obstetrics and Gynecology, São Paulo University Medical School Hospital, between 1998 and 2012. Final sample included 67 women, 77.6% reported spontaneous conception. Regarding the chorionicity, 49.2% were trichorionic; 16.4% had a medical complication prior to pregnancy, and 49.2% were nulliparous. The incidence of obstetric and/or clinical complications during pregnancy was 52.2%, and fetal complications occurred in 25.2%, (13.4% of major fetal abnormalities, 7.5% twin-to-twin transfusion syndrome, 5.9% stillbirth, 4.5% placental insufficiency, 4.4% conjoined twins and 1.5% acardic twin). The average gestational age at delivery was 31.9 ± 3.1 weeks, and 83.5% were cesarean. The average birthweight was 1683 ± 508 g and birth weight discordance up to 20% occurred in 57% of the cases; 23,2% had 20 to 30% discordance and 19.6%, was greater than 30%. The rate of stillbirth was 31.7%o births (95%CI: 11.7 - 67.8) and the perinatal mortality was 249%o births (95%CI: 189 - 317). The average hospital stay was 29.3 ± 24.7 days amongst children that were discharged alive. Stepwise logistic regression analysis was used to investigate prediction according to: maternal age, parity (nuliparous/multiparous), prior clinical history, gestational age at the first ultrasound scan at HCFMUSP, pregnancy chorionicity (trichorionic/non trichorionic), occurrence of clinical and/or obstetric complications during pregnancy, occurrence of fetal complications and gestational age at delivery. Significance level was set at 0.05. The number of children alive at...


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Morte Fetal/epidemiologia , Mortalidade Perinatal , Complicações na Gravidez , Gravidez de Trigêmeos , Diagnóstico Pré-Natal , Fatores de Risco , Ultrassonografia Pré-Natal
2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 59(5): 487-494, set.-out. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-695289

RESUMO

OBJETIVO: Determinar a prevalência dos óbitos fetais e neonatais entre as pacientes com near miss materno e os fatores associados a esse desfecho fatal. MÉTODOS: Realizou-seumestudo descritivo, tipo corte transversal, analisando-se prontuários das pacientes admitidas na UTI obstétrica de um hospital terciário do Recife (Brasil), entre janeiro de 2007 e dezembro de 2010, que apresentavam pelo menos um critério de near miss definido pela OMS. A análise estatística foi realizada com o programa Epi-Info 3.3.2, usando os testes Qui-quadrado de associação e exato de Fisher, considerando-se o nível de significância de 5%. Para análise multivariada foi construído um modelo hierarquizado tendo como variável resposta os óbitos fetais e neonatais. RESULTADOS: Foram incluídos 246 casos de near miss. Entre as mulheres do estudo, os distúrbios hipertensivos ocorreram em 62,7%, a síndrome HELLP em 41,2% e os critérios laboratoriais de near miss em 59,6%. Ocorreram 48 (19,5%) óbitos fetais e 19 (7,7%) óbitos neonatais. Após a análise estatística as variáveis que permaneceram associadas aos óbitos fetais e neonatais foram: pré-eclâmpsia grave, DPP, endometrite, cesariana, prematuridade e os critérios laboratoriais de near miss materno. CONCLUSÃO: É elevada a ocorrência de óbitos fetais e neonatais entre as pacientes com near miss materno. Entre essas mulheres há uma sobreposição de fatores que contribuem para esse desfecho fatal, em nosso estudo aquelas que apresentaram pré-eclâmpsia grave, DPP, endometrite, parto prematuro ou critérios laboratoriais apresentam associação positiva com os óbitos.


OBJECTIVE: To determine the prevalence of fetal and neonatal deaths among patients with maternal near miss and the factors associated with this fatal outcome. METHODS: The authors conducted a descriptive, cross-sectional, analyzing medical records of patients admitted to the ICU of a tertiary obstetric Recife (Brazil), between January 2007 and December 2010, who had at least one criterion of near miss defined by WHO. Statistical analysis was performed with Epi-Info 3.3.2, using chi-square and Fisher's exact test, considering a significance level of 5%. For multivariate analysis was constructed as a hierarchical model with the response variable fetal and neonatal deaths. RESULTS: We included 246 cases of maternal near miss. Among women in the study, hypertensive disorders occurred in 62.7% to 41.2% in HELLP syndrome and the laboratory criteria for near miss in 59.6%. There were 48 (19.5%) stillbirths and 19 (7.7%) neonatal deaths. After analyzing the variables that remained statistically associated with fetal and neonatal deaths were: severe preeclampsia, placental abruption, endometritis, cesarean delivery, prematurity and the laboratory criteria for maternal near miss. CONCLUSION: The high incidence of fetal and neonatal deaths among patients with maternal near miss. Among these women there is an overlap of factors contributing to this fatal outcome, in our study, those who had severe preeclampsia, placental abruption, endometritis, premature birth or laboratory criteria positively associated with deaths.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Pessoa de Meia-Idade , Gravidez , Adulto Jovem , Morte Fetal/epidemiologia , Mortalidade Infantil , Complicações na Gravidez , Descolamento Prematuro da Placenta/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Endometrite/epidemiologia , Modelos Logísticos , Mortalidade Perinatal , Pré-Eclâmpsia/epidemiologia , Nascimento Prematuro/epidemiologia , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Sobreviventes
3.
Rev. saúde pública ; 47(5): 846-853, out. 2013. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-700217

RESUMO

OBJETIVO Analisar a evolução da mortalidade perinatal quanto à dimensão do problema e sua extensão. MÉTODOS Estudo descritivo de tendência temporal com 10.994 óbitos perinatais, de mães residentes em Salvador, BA, com idade gestacional ≥ 22 semanas, idade do recém-nascido até seis dias e 500 g ou mais de peso ao nascer, registrados de 2000 a 2009. Utilizaram-se dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos e do Sistema de Informações sobre Mortalidade do sitio eletrônico do Datasus/Ministério da Saúde. Calcularam-se taxas de mortalidade perinatal e fetal/1.000 nascimentos e neonatal precoce/1.000 nascidos vivos. Aplicaram-se: teste Qui-quadrado de Pearson para diferenças em proporções, teste de sequências ( runs ), cálculo de médias móveis e coeficiente de determinação linear (R 2 ) para análise de tendência. Utilizou-se a classificação de Wigglesworth para causas de morte. RESULTADOS A taxa de mortalidade perinatal mostrou tendência decrescente, sendo reduzida em 42,0% no período (de 33,1 (2000) para 19,2 (2009)), com maior contribuição da taxa neonatal precoce (-56,3%). A mortalidade fetal representou grande proporção (61,9%) da taxa de mortalidade perinatal em 2009. A classificação dos óbitos apontou como causas mais frequentes de óbito perinatal: asfixia intraparto (8,8/1.000), imaturidade (7,1/1.000) e malformações congênitas (1,3/1.000). CONCLUSÕES Mesmo em declínio, a taxa de mortalidade perinatal continua elevada e o predomínio recente da mortalidade fetal indica mudança no perfil de causas e impacto nas ações de prevenção. A consulta pré-natal de qualidade com controle de riscos e melhoria da assistência ao parto pode reduzir a ocorrência ...


OBJETIVO Analizar la evolución de la mortalidad perinatal con relación a la dimensión del problema y su extensión. MÉTODOS Estudio descriptivo de tendencia temporal con 10.994 óbitos perinatales, de madres residentes en Salvador, BA, con edad de gestación ≥ 22 semanas, edad del recién nacido de máximo 6 días y más de 500 grs de peso al nacer, registrados de 2000 a 2009. Se utilizaron datos del Sistema de Informaciones de Nacidos Vivos y del Sistema de Informaciones de Mortalidad de la página electrónica del Datasus/Ministerio de la Salud. Se calcularon las tasas de mortalidad perinatal y fetal/1.000 nacimientos y neonatal precoz/1.000 nacidos vivos. Se aplicaron: prueba de Chi-cuadrado de Pearson para diferencias en proporciones, prueba de secuencias (runs), cálculo de promedios móviles y coeficiente de determinación linear (R2) para análisis de tendencia. Se utilizó la clasificación de Wigglesworth para causas de muerte. RESULTADOS La tasa de mortalidad perinatal mostró tendencia decreciente, reduciendo 42,0% en el período (de 33,1 (2000) para 19,2 (2009)), con mayor contribución de tasa neonatal precoz (-56,3%). La mortalidad fetal representó gran proporción (61,9%) de la tasa de mortalidad perinatal en 2009. La clasificación de los óbitos apuntó como causas más frecuentes de óbito perinatal: asfixia durante el parto (8,8/1.000), inmadurez (7,1/1.000) y malformaciones congénitas (1,3/1.000). CONCLUSIONES A pesar de estar disminuyendo, la tasa de mortalidad perinatal continua elevada y el predominio reciente de la mortalidad fetal indica cambio en el perfil de causas e impacto en las acciones de prevención. La consulta pre-natal de calidad con control de riesgos y mejoría de la asistencia en el parto pueden reducir la ocurrencia de causas evitables. .


OBJECTIVE To describe and analyze the evolution of perinatal mortality with regards the scale and extent of the problem. METHODS A descriptive time trend study with 10,994 perinatal deaths to mothers living in Salvador, Bahia, Northeastern Brazil, with a gestational age of ≥ 22 weeks, newborn age of up to six days and birth weight of 500 grams or more, recorded from 2000 to 2009. Data from the Information Systems on Live Births and Mortality of DATASUS/Ministry of Health available on the website were used. Rates of perinatal and fetal mortality per 1,000 births and early neonatal mortality per 1,000 live births were calculated. The Pearson’s Qui-square test for differences in proportions, sequence (runs) test, the calculation of moving averages and linear coefficient of determination (R 2 ) were used for trend analysis. The Wigglesworth classification of causes of death was used. RESULTS The rates of perinatal mortality showed a decreasing trend, of -42.0% in the period (from 33.1 (2000) to 19.2 (2009)), with a greater share of rates of neonatal mortality (-56.3%). Fetal mortality accounted for a large proportion (61.9%) of rates of perinatal mortality in 2009. The classification of deaths showed the following most frequent causes of perinatal deaths: intrapartum asphyxia (8.8/1,000), immaturity (7.1/1,000) and congenital malformations (1.3/1,000). CONCLUSIONS :Perinatal mortality remains high despite the downward trend, and the predominance of fetal mortality indicates recent changes in the profile of causes of death and impact on prevention activities. The quality of prenatal care with risk control and improving care during the delivery may reduce the occurrence of preventable causes of death. .


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Masculino , Adulto Jovem , Mortalidade Perinatal/tendências , Brasil/epidemiologia , Causas de Morte , Morte Fetal/epidemiologia , Fatores de Risco
4.
Cad. saúde pública ; 28(6): 1057-1066, jun. 2012. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-626644

RESUMO

O objetivo desse estudo foi explorar a distribuição de efeitos reprodutivos em decorrência da infecção por dengue durante a gestação, entre 2001 e 2005. Foi realizado estudo epidemiológico com delineamento ecológico cujas unidades de análise foram municípios com mais de 80 mil habitantes na Região Sudeste do Brasil. Nestes, foi determinada a correlação entre a incidência de dengue em mulheres de 15 a 39 anos e indicadores selecionados de mortalidade (materna, fetal, perinatal, neonatal, neonatal precoce e infantil), por meio do coeficiente de correlação de Spearman. Foi observada a presença de forte correlação positiva entre as medianas das taxas de incidência de dengue em mulheres de 15 a 39 anos e as medianas da taxas de mortalidade materna (r = 0,88; IC95%: 0,51; 1,00), com coeficiente de determinação R² = 0,78. A magnitude da correlação observada entre a incidência de dengue e a mortalidade materna na Região Sudeste é sugestiva de que a ocorrência da infecção durante a gravidez possa impactar negativamente a evolução desta, com repercussões para a mortalidade materna.


The aim of this study was to explore the distribution of reproductive outcomes following dengue virus infection during pregnancy (2001-2005). An ecological epidemiological study was conducted in all counties with more than 80,000 inhabitants in Southeast Brazil. The study explored the correlation between dengue incidence rates in women 15-39 years of age and selected mortality indicators (maternal, fetal, perinatal, neonatal, early neonatal, and infant) in these counties, and Spearman correlation coefficients were calculated. A positive correlation was observed between median dengue incidence in women 15-39 years of age and median maternal mortality (r = 0.88; 95%CI: 0.51; 1.00), with a determination coefficient R² = 0.78. The correlation between dengue incidence in childbearing-age women and reproductive outcomes in Southeast Brazil suggests that dengue infection during pregnancy can negatively impact its outcome and increase maternal mortality.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Adulto Jovem , Dengue/epidemiologia , Mortalidade Materna , Complicações Infecciosas na Gravidez/mortalidade , Brasil/epidemiologia , Dengue/complicações , Dengue/mortalidade , Estudos Ecológicos , Morte Fetal/epidemiologia , Incidência , Mortalidade Infantil , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Complicações Infecciosas na Gravidez/virologia , Fatores de Risco
5.
Rev. chil. obstet. ginecol ; 76(3): 169-174, 2011. ilus
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-597581

RESUMO

Objetivo: Identificar los factores de riesgo sociodemográficos, obstétricos y perinatales que con más frecuencia se asocian a muerte fetal en embarazos mayores de 27 semanas. Método: De enero de 2004 a junio de 2009 en el Hospital Civil de Guadalajara, se realizó un estudio de casos y controles con 528 casos de muerte fetal de más de 27 semanas de gestación y 528 neonatos vivos cuyo nacimiento ocurrió inmediatamente después. Se comparó la frecuencia de diferentes variables maternas y fetales que en forma previa se han reportado asociadas a muerte fetal, por medio de Chi2 y prueba exacta de Fisher; se estimó la fuerza de asociación entre estas variables y muerte fetal con la razón de momios, con un intervalo de confianza del 95 por ciento. Resultados: De los factores de riesgo estudiados se asociaron con muerte fetal: edad materna mayor de 35 años, escolaridad baja, multiparidad, antecedente de aborto y de muerte fetal, atención prenatal deficiente, complicaciones en el embarazo, líquido amniótico anormal, doble circular de cordón umbilical al cuello del producto y malformaciones congénitas mayores del recién nacido. No se asoció con muerte fetal, el estado civil soltero, ser primigesta, tabaquismo, sexo masculino del feto, circular simple al cuello y macrosomía fetal. Conclusiones: De los factores de riesgo asociados con muerte fetal, resalta la atención prenatal deficiente que de ser mejorada, podría disminuir la fuerza de asociación de algunas de las otras variables que se asociaron a muerte fetal.


Objective: To identify sociodemographic, obstetric and perinatal factors most frequently associated with fetal death in pregnancies over 27 weeks. Methods: From January 2004 to June 2009 at the Civil Hospital of Guadalajara, we performed a case-control study of 528 stillbirths over 27 weeks gestation and 528 living infants whose birth occurred immediately afterwards. We compared the frequency of maternal and fetal variables that previously have been reported associated with fetal death by means of Chi2 and Fisher exact test, we estimated the strength of association between these variables and fetal death with odds ratios with a confidence level of 95 percent. Results: The studied risk factors associated with fetal death was: maternal age older than 35 years, low schooling, multiparity, history of abortion and stillbirth, poor prenatal care, pregnancy complications, abnormal amniotic fluid, circular double umbilical cord around the neck of product and major congenital malformations of the newborn. Single marital status, primiparity, smoking, male fetus, simple circular neck and fetal macrosomia, was not associated with fetal death. Conclusions: Risk factors associated with fetal death, like poor prenatal care emphasizes that, if improved, could decrease the strength of association of some of the other variables associated with fetal death.


Assuntos
Humanos , Adulto , Feminino , Gravidez , Morte Fetal/epidemiologia , Cuidado Pré-Natal , Fatores Etários , Estudos de Casos e Controles , Distribuição de Qui-Quadrado , Idade Gestacional , México , Complicações na Gravidez , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 32(4): 169-175, abr. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-550764

RESUMO

OBJETIVO: determinar os fatores associados à cesariana em gestantes com óbito fetal em uma maternidade-escola de Recife, Pernambuco, Brasil. MÉTODOS: realizou-se um estudo transversal, no qual se analisaram dados do sistema de informação sobre mortalidade e prontuários médicos, de Janeiro de 2005 a Dezembro de 2008, do Hospital Barão de Lucena (HBL). Foram incluídas gestantes com diagnóstico de óbito fetal, apresentando idade gestacional a partir da 20ª semana. As características sociodemográficas, causas e tipos de óbito fetal, antecedentes obstétricos e as características do parto foram as variáveis avaliadas. Na avaliação da associação entre as variáveis, empregaram-se os testes χ2 de associação e exato de Fisher, a um nível de significância de 5 por cento. Calculou-se a razão de prevalência como medida de risco e seu intervalo de confiança (IC) a 95 por cento. Realizou-se, ainda, análise de regressão logística, calculando-se o Odds Ratio (OR). RESULTADOS: das 258 gestantes incluídas com óbito fetal, 27,5 por cento (n=71) submeteram-se a cesariana. Após análise multivariada, os fatores que permaneceram significativamente associados à cesariana foram idade materna abaixo de 20 anos (OR=0,23; IC95 por cento=0,06-0,85), antecedentes de uma ou mais cesarianas (OR=7,02; IC95 por cento=2,29-21,55), gestação múltipla (OR=9,06; IC95 por cento=2,01-40,71), uso de misoprostol para indução do parto (OR=0,07; IC95 por cento=0,01-0,32), óbito fetal ocorrido durante o trabalho de parto (OR=4,01; IC95 por cento=1,13-14,24), baixo peso do feto ao nascer (OR=0,33; IC95 por cento=0,11-0,94), presença de síndromes hipertensivas (OR=3,7; IC95 por cento=1,46-9,39) e descolamento prematuro de placenta (OR=13,9; IC95 por cento=4,67-41,69). CONCLUSÃO: os fatores de risco à cesariana em gestantes com óbito fetal no HBL foram cesariana anterior, gestação múltipla, óbito intraparto, síndromes hipertensivas e DPP, enquanto os fatores protetores foram adolescentes, misoprostol....


PURPOSE: to determine the factors associated with cesarean section in pregnancies with fetal death at a maternity hospital in Recife, Pernambuco, Brazil. METHODS: a cross-sectional study was performed, which analyzed data from the information system about mortality and medical records, from January 2005 to December 2008, of Hospital Barão de Lucena (HBL). We analyzed women with fetal death diagnosis, with gestational age of 20 weeks or more, in terms of sociodemographic characteristics, causes and types of fetal death, obstetrical precedents and birth characteristics. The associations between the variables were analyzed by the χ2 test of association and Fisher exact test, with the level of significance set at 5 percent. We calculated the prevalence ratio as the measure of risk and the confidence interval (CI) at 95 percent. Logistic regression analysis was also performed and the Odds Ratio (OR) was calculated. RESULTS: among the 258 pregnant women with fetal death, 27.5 percent (n=71) underwent cesarean section. After multivariate analysis, the factors that remained significantly associated with cesarean section were maternal age below 20 years (OR=0.23; 95 percentCI=0.06-0.85), history of one or more cesarean sections (OR=7.02; 95 percentCI=2.29-21.55), multiple gestation (OR=9.06; 95 percentCI=2.01-40.71), use of misoprostol for birth induction (OR=0.07; 95 percentCI=0.01-0.32), fetal death occurring during birth (OR=4.01; 95 percentCI=1.13-14.24), low birth weight (OR=0.33; 95 percentCI=0.11-0.94), presence of hypertensive disorders (OR=3.7; 95 percentCI=1.46-9.39) and abruptio placentae (OR=13.9; 95 percentCI=4.67-41.69). CONCLUSION: in HBL, the risk factors for cesarean section in pregnancies with fetal death were previous cesarean section, multiple gestation, intrapartum deaths, hypertensive disorders and abruptio placentae. The protective factors were teenage pregnancy, use of misoprostol and low birth weight.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Cesárea/estatística & dados numéricos , Morte Fetal/epidemiologia , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos , Adulto Jovem
7.
Rev. Hosp. Matern. Infant. Ramon Sarda ; 26(3): 109-115, 2007. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-471161

RESUMO

Objetivos: 1) describir las tasas de mortalidad fetal del año 2006 incluyendo y excluyendo los fetos malformados; 2) describir sus posibles causas y 3) analizar la oportunidad diagnóstica y el manejo de la terminación del parto. Material y métodos: diseño observacional, retrospectivo. Fuente de datos: las historias clínicas de las embarazadas portadoras de un feto muerto nacidos en el Hospital Materno Infantil Ramón Sardá durante el año 2006. Resultados: durante el año 2006 se registraron 7282 nacimientos que incluyen 7220 recién nacidos vivos y 62 muertes fetales. El 35,5 por ciento de los fetos muertos eran malformados que incluyen, según la edad gestacional, 45,8 por ciento entre 20 a 27 semanas y 28,9 por ciento en >= 28 semanas. En los embarazos de termino las causas de muerte más frecuentes fueron los accidentes del cordón (44 por ciento). Excluyendo los fetos malformados la causa más frecuente entre 20 y 27 semanas fueron las infecciones. Sin embargo, en la franja de embarazos de 28 semanas o más, donde las malformaciones representan el 28,9 por ciento de los mismos, no se encontró la causa en el 37 por ciento de los casos. Conclusiones: se observaron altas cifras de pacientes nulíparas y una elevada contribución de las malformaciones y las infecciones.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Mortalidade Fetal , Mortalidade , Morte Fetal/epidemiologia , Argentina/epidemiologia , Anormalidades Congênitas , Cordão Umbilical/patologia , Maternidades/estatística & dados numéricos , Natimorto/epidemiologia , Morte Fetal/diagnóstico , Morte Fetal/etiologia , Ruptura Prematura de Membranas Fetais/mortalidade
8.
Rio de Janeiro; s.n; 2006. xii,73 p. ilus, tab, graf, mapas.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-499299

RESUMO

O objetivo deste estudo é descrever o perfil de mortalidade e outros indicadores demográficos, dando maior enfoque à descrição da mortalidade infantil e seus componentes neonatal e pós-neonatal, de uma população indígena atendida pelo Distrito Sanitário Especial Indígena do Leste do Estado de Roraima. A população é estimada em 31.000 habitantes, com cerca de seis grupos étnicos (Macuxi, Wapixana, Taurepang, Ingaricó, Patamona, Wai-Wai). As fontes de dados utilizadas são oriundas dos boletins de nascimento, óbito e de estimativas populacionais no período compreendido de 2002 a 2004. A população apresentou uma composição etária predominantemente de jovens, onde 52 por cento da população tinham menos de 15 anos de idade. Observaram-se taxas brutas de natalidade e de mortalidade de 42,1 nascimentos e 5,2 óbitos por mil habitantes. A mortalidade infantil foi 50,0 por mil nascidos vivos. Foi observado que 47 e 42 por cento do total de óbitos em menores de 1 ano estavam concentrados nos componentes neonatal precoce e pós-neonatal, respectivamente. A taxa de mortalidade perinatal observada foi de 38,9 crianças por mil nascimentos. A primeira causa de óbito registrada é relacionada a algumas afecções originadas no período perinatal seguidas das doenças respiratórias. Ressalta-se ser de fundamental importância o desenvolvimento de estudos direcionados à análise de dados sobre eventos vitais, com enfoque sobre os principais elementos da dinâmica populacional indígena no sentido de viabilizar planejamentos mais adequados às ações de saúde.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Causas de Morte , Índios Sul-Americanos , Mortalidade Infantil , Morte Fetal/epidemiologia , Mortalidade Perinatal , Brasil , Demografia , Doenças do Recém-Nascido/mortalidade , Serviços de Saúde do Indígena , Recém-Nascido Prematuro , Cuidado Pré-Natal
9.
Pesqui. vet. bras ; 25(3): 171-178, jul.-set. 2005. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-423080

RESUMO

As causas de mortalidade perinatal em ovinos foram estudadas de março de 2002 a outubro 2004 em 27 fazendas da região semi-árida da Paraíba. De 90 cordeiros necropsiados, 41,1 por cento morreram de infecções neonatais, 23,3 por cento por malformações, 10 por cento por inanição/hipotermia, 10 por cento por distocia, 2,2 por cento por predação e 4,4 por cento foram abortos sem causa identificada. Em relação ao momento da morte, 4,4 por cento dos cordeiros morreram antes do parto, 10 por cento durante o parto, 30 por cento no primeiro dia de vida, 20 por cento entre o 2° e 5° dia e 35,6 por cento entre o 4° e 28° dia após o parto. A assistência das ovelhas durante o parto, a desinfecção do umbigo dos cordeiros, a ingestão de colostro 2 a 6 horas após o parto, e a manutenção das ovelhas em locais adequados durante e após o parto contribuiriam para diminuir as mortes perinatais por distocia e infecções neonatais. A alta freqüência de malformações, em diferentes raças, sugere que esses defeitos sejam causados por uma planta tóxica. Os principais defeitos observados foram a flexão permanente dos membros anteriores, braquignatismo, fenda palatina e outras alterações dos ossos da cabeça. Recentemente foi demonstrado o efeito teratogênico de Mimosa tenuiflora ("jurema-preta"), uma planta muito comum na região semi-árida, nas áreas de caatinga, que aparentemente é responsável pelas malformações. Os cordeiros mortos por inanição/hipotermia tiveram baixo peso ao nascimento (1,37 ± 0,7kg) o que sugere que a principal causa dessas mortes é a deficiente nutrição da mãe durante o último terço da gestação. Considerando-se que na região nordeste, na maioria das fazendas, os carneiros permanecem com as ovelhas durante todo o ano, a adoção de uma estação de monta definida contribuiria para a diminuição da mortalidade perinatal.


Assuntos
Animais , Mortalidade Infantil/tendências , Morte Fetal/epidemiologia , Morte Fetal/veterinária , Ovinos
10.
Rev. chil. obstet. ginecol ; 69(2): 112-117, 2004. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-387571

RESUMO

Se correlacionó la mortalidad fetal tardía y neonatal con el ingreso promedio mensual de los hogares, la población bajo la línea de pobreza y la población desocupada, variables pertenecientes a las 32 comunas de la Provincia de Santiago. Hubo correlación significativa entre la mortalidad fetal tardía con el ingreso promedio mensual de los hogares (R= _0,437; p= 0,012), la población bajo la línea de pobreza (R= +0,438; p= 0,012) y la población desocupada (R= +0,489; p= 0,005), mientras que la mortalidad neonatal sólo se correlacionó significativamente con el ingreso promedio mensual de los hogares (R= _0,382; p= 0,031). Se concluye que en las comunas de la Provincia de Santiago con mayor pobreza la mortalidad perinatal es más alta.


Assuntos
Humanos , Mortalidade Infantil/tendências , Morte Fetal/epidemiologia , Diagnóstico Pré-Natal , Áreas de Pobreza , Fatores Socioeconômicos
11.
Rev. panam. salud pública ; 14(1): 3-8, jul. 2003. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-341974

RESUMO

OBJETIVOS: Evaluar en madres adolescentes chilenas menores de 15 años y de 15 a 19 años las tendencias de la natalidad y del riesgo reproductivo en el período de 1990­1999. MÉTODOS: Sobre la base de datos extraídos de los Anuarios de demografía publicados por el Instituto Nacional de Estadísticas de Chile para 1990­1999, se calcularon las tendencias mostradas por el número de nacidos vivos y las tasas de mortalidad materna, fetal tardía, neonatal e infantil entre madres adolescentes menores de 15 años y de 15 a 19 años de edad. Se calculó el riesgo (razón de posibilidades, RP) de ambos grupos en comparación con el de mujeres de 20 a 34 años de edad. La comparación entre grupos se efectuó mediante la prueba de Fisher o de ji2, según el caso, y el análisis de tendencias en el período estudiado se realizó mediante la correlación de Pearson con un nivel alfa de 0,05. RESULTADOS: En el período estudiado, las tasas de mortalidad materna, fetal tardía, neonatal e infantil en madres adolescentes menores de 15 años fueron, respectivamente, de 41,9 (por 100 000 nacidos vivos [NV]), 5,1 (por 1 000 NV), 15,2 (por 1 000 NV) y 27,4 (por 1 000 NV); en adolescentes de 15 a 19 años, de 19,3, 4,1, 8,1 por 1 000 y 16,6, respectivamente, mientras que en adultas de 20 a 34 años dichas tasas fueron de 26,8, 5,0, 6,7 y 12,1, respectivamente. En las adolescentes menores de 15 años el mayor riesgo de muerte materna (RP = 1,56; IC95 por ciento: 0,50 a 4,31; P = 0,372) y de muerte fetal (RP = 1,02; IC95 por ciento: 0,76 a 1,36; P = 0,890) no fue estadísticamente significativo; en cambio, sí se detectó un riesgo significativamente mayor de muerte neonatal (RP = 2,27; IC95 por ciento: 1,92 a 2,68; P <0,0001) y el de muerte infantil (RP = 2,39; IC95 por ciento: 2,04 a 2,62; P <0,0001). Entre las madres adolescentes de 15 a 19 años, el riesgo de muerte materna (RP = 0,72; IC95 por ciento: 0,56 a 0,92; P <0,008) y el de muerte fetal (RP = 0,81; IC95 por ciento: 0,77 a 0,86; P <0,0001) fueron inferiores en grado significativo en comparación con los del grupo testigo, mientras que el riesgo de muerte neonatal (RP = 1,20; IC95 por ciento: 1,16 a 1,25; P <0,0001) y el de muerte infantil (RP = 1,38; IC95 por ciento: 1,35 a 1,42; P <0,0001) fueron significativamente superiores...


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Lactente , Gravidez , Coeficiente de Natalidade/tendências , Mortalidade Infantil/tendências , Mortalidade Materna/tendências , Gravidez na Adolescência/estatística & dados numéricos , Chile/epidemiologia , Morte Fetal/epidemiologia , Idade Materna , Resultado da Gravidez , Fatores de Risco
12.
Rev. Hosp. Clin. Fac. Med. Univ. Säo Paulo ; 55(4): 137-44, July-Aug. 2000. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-275066

RESUMO

In order to evaluate the obstetric care in the Obstetric Clinic of the Gynaecology and Obstetrics Department of University of Sao Paulo, the authors present a survey of the management of pregnancy during the 6-year period from 1993 to 1998. The number of deliveries increased during the study by 45 percent over the 6 years. During this same period the number of fetal deaths was 526 (4.48 percent), but there was a significant decrease (p < 0.05) in the incidence of fetal death. However, there was no concomitant increase in the proportion of pregnant women with prenatal care that could explain this improvement. Incidence of premature labor also decreased considerably. The authors believe that the increment in the number of deliveries was due mainly to the increasing number of pregnant women referred to our service. The efforts made by the service towards decreasing the time of hospitalization of both newborns in the nursery and the mothers in the hospital made this possible. Despite the increasing number of deliveries, there was a significant improvement in the management of pregnancy during the period of study. This improvement may be a consequence of the standardization of a protocol of management of pregnancy based on the recent progress in scientific and technological knowledge


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adolescente , Parto Obstétrico/estatística & dados numéricos , Maternidades/organização & administração , Hospitais Universitários/organização & administração , Brasil/epidemiologia , Morte Fetal/epidemiologia , Incidência , Trabalho de Parto Prematuro/epidemiologia , Resultado da Gravidez/epidemiologia , Cuidado Pré-Natal , Estudos Retrospectivos
13.
Rev. cient. AMECS ; 8(2): 29-33, jul.-dez. 1999. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-256716

RESUMO

Os autores realizaram um estudo descritivo de 78 casos de natimortalidade ocorridos entre gestantes clientes do Sistema Unico de Saúde (SUS), na cidade de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, no período de janeiro de 1996 a dezembro de 1997. Nessa pesquisa, constatou-se um significativo predomínio de óbitos entre conceptos com peso ao nascer menor que 2500g e idade gestacional inferior a 37 semanas de gestaçäo. A síndrome hipertensiva foi a causa de óbito fetal mais frequente (15,5 por cento), enquanto que as causas indeterminadas de morte representaram 19,2 por cento dos casos. Cerca de 79,5 por cento das perdas fetais ocorreu antes da internaçäo hospitalar, o que permite levantar questionamentos sobre a atençäo pré-natal no município estudado.


Assuntos
Humanos , Gravidez , Feminino , Morte Fetal/epidemiologia , Mortalidade Perinatal , Feto
15.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 43(1): 35-9, jan.-mar. 1997. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-188396

RESUMO

Objetivo. Análise epidemiológica da mortalidade neonatal e perinatal de 20.280 crianças nascidas vivas com 500g ou mais e 374 natimortos ocorridas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de 1984 a 1990. Proposta. Comparar dois períodos: A (1984-1987) com B (1988-1990), estabelecendo as mudanças ocorridas. Métodos. É um estudo retrospectivo de revisao dos registros de nascimentos do centro obstétrico, internaçoes e óbitos da unidade neonatal e mortes fetais e dos laudos de necrópsia. Resultados. Faleceram 258 RN, com um coeficiente de mortalidade noenatal de 12,7 por mil. A taxa de natimortalidade foi de 18,4 por mil. O coeficiente de mortalidade perinatal foi de 28,4 por mil. A incidência de baixo peso ao nascer (<2.500g), de 11,2 por cento, e a de muito baixo peso ao nascer (<1.500g) foi de 1,8 por cento. Este último grupo aumentou sua incidência de 1,5 por cento (A) para 2,2 por cento (B). As causas mais freqüentes de morte neonatal foram: a) infecçao intra-uterina (22,4 por cento); b) doença de membrana hialina (20,1 por cento); c) malformaçoes múltiplas (18,2 por cento); d) asfixia perinatal (15,5 por cento); e) infecçoes pós-natais específicas (9,7 por cento). As causas de morte fetal foram: a) asfixia (38,7 por cento); b) infecçoes intra-uterinas (9 por cento); c) toxemia (8,2 por cento); d) malformaçoes múltiplas (7,4 por cento). No período B, foi significativo o aumento de óbitos por infecçoes pós-natais, OR 7 (1,9-30,6) e por malformaçoes congênitas, OR 1,6 (0,8-3,2). Nao houve reduçao significativa na taxa de mortalidade em menores de 1.500g OR 90 (61-118) em A para 54 (37-68) em B. Conclusao. Nao houve reduçao nas taxas de mortalidade neonatal, apesar dos avanços tecnológicos e na capacitaçao técnica.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Morte Fetal/epidemiologia , Mortalidade Infantil , Peso ao Nascer , /estatística & dados numéricos , Registros de Mortalidade , Estudos Retrospectivos
17.
18.
In. White, Kerr L; Frenk, Julio; Ordoñez Carceller, Cosme; Paganini, José Maria; Starfield, Bárbara. Health services research: An anthology. Washington, D.C, Pan Américan Health Organization, 1992. p.133-147, tab. (PAHO. Scientific Públication, 534).
Monografia em Inglês | LILACS | ID: lil-370938
19.
Bol. Centro Biol. Reprod ; 10: 15-25, 1991. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-124589

RESUMO

Analisaram-se os dados de um censo do ano de 1988 da maternidade Therezinha de Jesus (Juiz de Fora - MG) com o objetivo de compará-los com aqueles obtidos por GUERRA e cols (4) coletados nesta mesma instituiçäo e verificar outros padröes perinatais näo analisados anteriormente. Foram computados dados de 3 404 prontuários. Comparou-se peso, estatura e perímetro cefálico de recém-nascido a termo, taxa de natimortalidade, incidência de abortos e malformaçöes. As médias de peso e estatura de recém-nascidos do sexo masculino (3 286 g e 48.7 cm respectivamente) säo significativamente maiores que as do sexo feminino (3 066 g e 47,9 cm respectivamente), mas näo diferem significativamente das encontradas por GUERRA e cols (4) e parecem estar dentro dos padröes considerados normais. A taxa de natimortalidade reduziu-se em 58% desde 1975, o que muito, provavelmente, se deve à melhoria de asssitência pré-natal. A taxa de aborto foi de 14,39%. O alto índice de pé torto congênito detectado (2,05%) merece um estudo específico, relacionado às possíveis causas ambientais e/ou genéticas. Os padröes perinatais encontrados concordam com o primeiro trabalho e parecem estar dentro dos limites considerados normais.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Mortalidade Infantil , Neonatologia , Mortalidade Perinatal , Perinatologia , Aborto Espontâneo/epidemiologia , Estatura , Brasil , Anormalidades Congênitas/epidemiologia , Morte Fetal/epidemiologia , Recém-Nascido de Baixo Peso , Estudos Retrospectivos
20.
Ginecol. obstet. Méx ; 55: 101-6, oct. 1987. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-104086

RESUMO

Se correlacionaron 2,635 registros cardiotocográficos prenatales con la mortalidad perinatal, en 1000 pacientes; se observó que en algunos casos hubo condiciones que intervinieron en la resolución obstétrica para incrementar la mortalidad como malformaciones congénitas; malas condiciones maternas para cirugía - crisis hipertensiva-, y demora en la cirugía. La mortalidad perinatal corregida fue de 9 x 1,000


Assuntos
Gravidez , Recém-Nascido , Humanos , Feminino , Cardiotocografia , Morte Fetal/epidemiologia , Doenças Fetais/epidemiologia , Mortalidade Infantil , Complicações na Gravidez/diagnóstico , Ocitocina , Terceiro Trimestre da Gravidez , Fatores de Risco
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